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Novos casos de Hanseníase são registrados em Guapimirim

Secretaria de Saúde do município está acompanhando de perto os casos da doença

Foto: images/Facebook

Sete novos casos de hanseníase foram registrados em Guapimirim, Região Metropolitana do Rio de Janeiro, em 2023. A informação consta no banco de dados do Sistema de Informações de Agravos de Notificação (Sinan) e está disponível na Secretaria de Estado de Saúde do Rio de Janeiro.

Nos últimos três anos, foram feitas 22 notificações da doença no município, incluindo sete em 2021 e mais oito em 2022.

Em 2023, o estado do Rio de Janeiro contabilizou 657 novos casos. O quantitativo é um pouco menor em relação a 2022, com 763 novos casos. Em 2021, foram 801 casos.

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O número de casos de hanseníase no Brasil no ano passado ainda não foi publicado pelo Ministério da Saúde. Anualmente, é feita a divulgação no mês de janeiro, por conta do Janeiro Roxo, campanha de conscientização e combate à doença.

Em 2022, o país registrou mais de 17 mil novos casos. Em 2021, foram 18 mil, de acordo com o governo federal.

A hanseníase é uma doença de pele endêmica, infecciosa, contagiosa, provocada por uma bactéria chamada “Mycobacterium leprae”, ou bacilo de Hansen. É uma das enfermidades mais antigas da humanidade. No passado era chamada de ‘lepra’, mas o termo hoje está em desuso.

A hanseníase está na lista da Organização Mundial da Saúde (OMS) entre as mais de 20 Doenças Tropicais Negligenciadas (DTN). O Brasil, por ser a segunda nação com mais casos dessa enfermidade, faz parte da lista de mais de 20 países prioritários para a hanseníase por parte dessa entidade global. O gigante sul-americano fica atrás somente da Índia.

A hanseníase se caracteriza pela perda de sensibilidade na pele e de força muscular, com deformações nos membros, feridas na pele e sensação de formigamento, além de caroços no corpo, pele seca, inchaço e dor nas mãos, nos pés e nas articulações, entre outros sintomas. No passado, quando a medicina não era avançada, a hanseníase já foi confundida com outras doenças de pele como psoríase, escabiose e impetigo.

A hanseníase tem cura mediante a um tratamento de seis meses a um ano em média, por meio de uma poliquimioterapia única, que consiste no uso de alguns antibióticos num só comprimido. A combinação desses medicamentos tem por intuito reduzir a resistência da bactéria. Com o tratamento finalizado, o paciente não transmite mais a doença.

Em Guapimirim, por exemplo, o exame é feito em qualquer unidade de saúde. O exame é feito por um dermatologista, que poderá fazer teste de sensibilidade de pele e de força muscular. Se houver suspeita, o paciente será encaminhado ao Serviço de Assistência Especializada (SAE), na Rua Ita nº 149, no Centro. Trata-se de um serviço ambulatorial que presta atendimento a pessoas com hanseníase, hepatites virais e HIV/Aids, entre outras enfermidades. Lá, ele receberá a medicação de forma gratuita e terá acompanhamento.

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