Também pelas redes sociais, parlamentares e influenciadores de oposição ao governo Lula criticaram o tom dos discursos feitos por ministros do STF e membros do Executivo durante o evento “Democracia Inabalada”.
Em publicação no Twitter, o líder da oposição na Câmara dos Deputados, deputado Carlos Jordy (PL-RJ), afirmou que discursos de ditadores do século XX são menos agressivos do que o que foi presenciado durante a cerimônia desta segunda-feira (8). “Já assisti discursos de Hitler, Mussolini e Stalin muito mais brandos e pacíficos do que esses da “democracia inabalada”, afirmou o parlamentar.
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Já o vice-líder da oposição, deputado Maurício Marcon (Podemos-RS), também ironizou o fato de Lula falar em democracia e ser aliado de ditadores da América do Sul, como Nicolás Maduro, da Venezuela; Daniel Ortega, da Nicarágua; e Miguel Díaz-Canel, de Cuba. “Alguém sabe se os “democratas” e amigos de Lula, Maduro, Ortega e Canel, os ditadores de Venezuela, Nicarágua e Cuba, respectivamente, estarão presentes no evento em “defesa da democracia”?”, disse o deputado.
Para o ex-chefe da Secretaria de Comunicação Social do governo Jair Bolsonaro (PL), Fabio Wajngarten, os discursos proferidos no Salão Negro do Congresso são “narrativas vazias”. Ele também repudiou os atos de vandalismo ocorridos no ano passado. “Os atos de 8/1 merecem absoluto repúdio e os culpados pelas depredações merecem julgamentos conforme a lei. O que testemunhei hoje, foram atos políticos, narrativas vazias, roteiros persecutórios, retrospectiva oportunista de um Governo que vive do passado longínquo. Aprendi que a política é cíclica. Lembrem-se disso. O povo não perdoa”, disse Wajngarten, que é um dos advogados de Bolsonaro.
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