Em entrevista ao jornal Folha de São Paulo, O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), citou que o uso excedente da Polícia Federal (PF), que encontravam-se resolvidos, voltaram a desenvolver-se no governo Lula. O presidente da casa deu exemplo do caso do general Braga Netto.
O parlamentar também condenou veemente as delações premiadas acordados pela PF com os réus presos, citando como referencia, o ex assessor de Bolsonaro e tenente-coronel do exercito Brasileiro Mauro Cid.
Lira ainda criticou a falta de posicionamento do Ministério Publico Federal em delações, pois sendo o próprio que propôs a ação.” Suponho que quando você começa a ultrapassar seus limites, começa-se a desvirtuar o sistema institucional brasileiro.
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Lula e o Centrão sobre a reforma ministerial
Lira também comentou na entrevista sobre a minireforma ministerial, que segundo o parlamentar, partiu do próprio presidente a negociação para acomodar a base do centrão no governo, com objetivo de apoio maior na câmara.
Com o acordo firmado entre o presidente Lula e os lideres do centrão, Lira acredita que o governo passe a ter uma base de cerca de 350 parlamentares, que permitirá o governo aprovar as Propostas de Emenda a Constituição (PEC).
Com a nomeação do ministro André Fufuca ao esporte, a expectativa é de que Arthur Lira indique um novo substituto ao posto de presidente da Caixa Econômica Federal.
Segundo o parlamentar, ainda não tem data marcada para acontecer.
Bolsonaro e a Eleição em 2026
Ao ser perguntado se o PP fará uma aliança com o governo Lula ou com o ex-presidente Bolsonaro nas eleições presidenciais em 2026, lira preferiu se esquivar do assunto.
Para o parlamentar, Bolsonaro não está fora da disputa eleitoral em 2026, embora o ex-presidente esteja inelegível pelo TSE, ele poderá apoiar algum outro candidato da sua base, ou até mesmo conseguir reverter sua condenação no Supremo Tribunal Federal.