A ascensão da direita, da centro-direita e da extrema-direita nas eleições para o Parlamento Europeu, no último fim de semana, foram celebradas pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
Em mensagens publicadas em sua conta oficial no X (antigo Twitter), Bolsonaro comemorou o resultado das urnas no Velho Continente.
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A votação na Europa indicou que o Partido Popular Europeu (EPP, da sigla em inglês), de centro-direita, deverá continuar sendo o maior grupo político dentro do Parlamento Europeu. Diversos grupos nacionalistas, mais ligados à extrema-direita, como o “Irmãos de Itália”, da primeira-ministra italiana Giorgia Meloni, também avançaram.
A nova composição do Parlamento Europeu mostra domínio dos deputados de direita e centro-direita, que serão 402 em um total de 720 (56%). Antes da votação, eram 396.
“A Europa mostra que a vontade popular prevalece sem determinadas intromissões e logo mais se repetirão em outras partes do mundo”, escreveu Bolsonaro.
“Todo o establishment está espumando de ódio e distribuindo suas fake news para difundir nas redações, estridentes com as pessoas que tanto querem calar”, prosseguiu o ex-presidente brasileiro.
Para Bolsonaro, “a vitória do povo mostra que as agendas impostas pelo sistema não estão satisfazendo sua vontade”.
Parlamento dissolvido na França
Após o resultado as eleições para o Parlamento Europeu, o presidente da França, Emmanuel Macron, anunciou a dissolução do Parlamento francês e convocou novas eleições no país.
Na votação europeia, o partido de extrema-direita National Rally (RN), de Marine Le Pen, obteve ampla vantagem, com 31,5% dos votos de acordo com as pesquisas de boca-de-urna – mais do que o dobro do grupo político de Macron, que atingiu 14,5%.
As eleições para o Parlamento na França foram marcadas para o dia 30 de junho. O segundo turno acontecerá em 7 de julho.
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