Ex-presidente do Corinthians, Duilio Monteiro Alves se manifestou pela primeira vez sobre as dívidas acumuladas durante sua gestão no clube alvinegro. Em pronunciamento divulgado em uma rede social, o ex-dirigente classificou os apontamentos de seu mandato como uma “onda de fake news”.
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Duilio desmentiu algumas notícias recentes atribuídas à sua gestão e atacou Augusto Melo, atual presidente do Timão. Segundo Monteiro Alves, informações sem checagem foram veiculadas na imprensa brasileira nos últimos dias.
“Há uma onda de fake news na imprensa, com notícias cada vez mais absurdas, mal checadas e que viram uma cortina de fumaça para encobrir os péssimos resultados e as decisões da atual gestão”, começou o comunicado.
“Por isso, venho a público para esclarecer algumas delas e restabelecer a verdade. Não vou aceitar calado que a imprensa seja manipulada por mentirosos dispostos a desviar a atenção daquilo que a atual gestão está fazendo. Vamos conversar mais, pelo bem do Corinthians”, acrescentou.
O ex-presidente do clube alvinegro colocou sua versão sobre a declaração de Augusto Melo de que “acabaria com as mordomias” no clube. A Jovem Pan e Record publicaram que Duilio tinha de “15 a 20 carros” à disposição.
O ex-mandatário afirmou que tinha dois carros à disposição da presidência, assim como outros seis veículos, mas que já pertenciam ao Timão antes de seu mandato.
Augusto Melo venceu as eleições presidenciais para o triênio 2024/25/26, marcando a mudança do grupo político no comando do Corinthians, liderado desde 2007 pela Renovação e Transparência. No período, o Timão foi presidido por Andrés Sanchez (2007 a 2011), Gobbi Filho (2012 a 2014), Roberto de Andrade (2015 a 2018), Andrés novamente (2018 a 2020) e Duilio (2021 a 2023).
Saída de Rojas
A rescisão conturbada com Matías Rojas também foi abordada. Segundo ele, o meio-campista paraguaio deixou o Parque São Jorge por conta de uma cláusula colocada no vínculo da negociação conduzida pela gestão de Augusto Melo.
“Sobre o Matías Rojas, que é representado por André Cury, é evidente que saiu porque a atual gestão descumpriu um acordo que ela mesma fez. É muito simples: se a cláusula de saída imediata existisse em 2023, ele teria saído em 2023. Todos ouvimos a atual gestão afirmar que Rojas não recebia pagamento ‘desde que chegou’”, disse.
“Mentem sem parar e caem na própria mentira. É evidente que a gestão Augusto Melo renegociou em janeiro as pendências do fim de ano com Rojas e incluiu uma nova cláusula – de saída imediata em caso de não pagamento. Por isso que o jogador saiu livre e o clube não pôde fazer nada. Seria importante que essa gestão, que prega tanto pela transparência, mostrasse as condições acertadas com Rojas”, seguiu.
“Por fim, quando sobra amadorismo e faltam resultados, o que resta são promessas não cumpridas, cortina covarde de fumaça e fuga das responsabilidades. Não posso aceitar isso calado e faço questão de que a Fiel saiba a verdade. Vamos conversar mais pelo bem do Corinthians”, completou Duilio Monteiro Alves.
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