Condenado na Itália a nove anos de prisão por estupro coletivo, Robinho agora tem julgamento no Brasil previsto para 19 de março. A Corte Especial do Superior Tribunal de Justiça atendeu a um pedido do governo italiano para que o jogador responda ao processo e eventualmente cumpra pena no país. A informação foi publicada inicialmente pelo jornal O Globo.
A corte especial, que terá o ministro Francisco Falcão como relator do caso, conta com os 15 magistrados mais antigos do STJ. Uma condenação depende do voto do relator, seguido pela aceitação da maioria dos ministros.
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Robinho, hoje com 40 anos e passagens importantes por Santos, Real Madrid, Manchester City, Milan, Atlético-MG, seleção brasileira, entre outros times, foi condenado em última instância em 2020. Como estava no Brasil, não foi preso — diferentemente, por exemplo, do caso Daniel Alves, preso e condenado na Espanha por agressão sexual contra uma mulher.
O crime aconteceu sete anos antes, quando ainda jogava na Itália. A vítima é uma jovem albanesa, que comemorava o aniversário de 23 anos, em uma boate de Milão. Além do jogador, o amigo Ricardo Falco também foi levado a julgamento.
O Ministério da Justiça italiano pediu que Robinho e Falco fossem enviados àquele país, mas a Constituição Federal brasileira veta que cidadãos natos sejam extraditados. A solução encontrada, então, que depende do julgamento do STJ, foi o cumprimento da pena no Brasil.
Apesar da liberdade, Robinho vive recluso na Baixada Santista, no litoral sul do estado de São Paulo. Entre as poucas aparições, estão futevôlei com os amigos em frente ao condomínio em que mora e rápidas compras no comércio local, no Guarujá.
Recentemente, Robinho apareceu no Centro de Treinamento do Santos durante um churrasco da equipe. O clube alegou que o atleta havia ido buscar o filho, que atua na equipe sub-17, nas dependências do Peixe e aproveitado para tirar fotos com os fãs.
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