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Desenho mostra pais gays incentivando filho a explorar identidade de gênero

A série infantil da Netflix “CoComelon Lane” expôs um menino sendo incentivado a usar roupa de bailarina e tiara.

Cena do desenho. (Foto: Reprodução/YouTube/Netflix Jr.)

A Netflix está enfrentando críticas após exibir cena em que pais do mesmo sexo incentivam o filho a vestir saia de bailarina e tiara, no desenho animado “CoComelon Lane”.

A série infantil conta com nove episódios e é popular entre as crianças. Segundo a CBN News, a repercussão ocorreu no final de dezembro, depois que o caso viralizou na internet.

No oitavo episódio, um menino chamado Nico se prepara para tirar uma foto em família. Enquanto brincava com seus amigos, seus “dois pais” o buscam para registrar o momento.

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O menino diz que quer ficar “bem bonito” na foto e corre para experimentar alguns figurinos disponíveis no estúdio. A princípio, ele escolhe uma roupa de super-herói e a de um morcego.

No entanto, após ficar na dúvida sobre o que escolher, ele pede ajuda aos dois homossexuais. Nesse momento, incentivado pelos responsáveis, Nico experimenta uma saia de bailarina e uma tiara, e é encorajado a explorar a identidade de gênero.

“Um conselho que eu dou é pensar: ‘Assim é como eu sou’”, diz um dos homens. E o outro acrescentou: “Se precisa escolher, pense: ‘Assim é como eu sou’”.

Na cena seguinte, os amigos de Nico admiram a foto da “família” que foi colocada na parede de casa como “algo engraçado” e um menino incentiva as crianças a dizerem o que elas gostam nelas mesmas, baseadas na experiência de Nico.


Cena do desenho. (Foto: Reprodução/YouTube/Netflix Jr.)

Críticas

De acordo com a CBN News, a série infantil foi criticada por comentaristas conservadores e cristãos.

Auron Maclntyre, apresentador e colunista da empresa americana “Blaze Media”, escreveu: “Não se trata de ciência de foguetes. Eles são simplesmente maus”, e afirmou que muitos na indústria do entretenimento têm desejos pedófilos.

Ben Shapiro, um apresentador de rádio conservador e fundador do The Daily Wire, também comentou o caso: “Parem de deixar Hollywood doutrinar seus filhos no lixo de gênero”.

A analista política sênior do Fórum de Mulheres Independentes, Inez Stepman, escreveu no X (antigo Twitter):

“Mesmo fora a questão de gays e transgêneros, ‘apenas seja você’ é um péssimo conselho para uma criança pequena. O ‘você’ que a maioria das crianças de dois anos tem é aquele que grita por sorvete”.

No YouTube, o episódio foi visto mais de 165.000 vezes, porém o canal da Netflix Jr. desativou a opção dos comentários.

Os comentários estão fechados.

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