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Hamas cria novo grupo terrorista para “libertar Jerusalém e a Mesquita Al-Aqsa”

O anúncio do Hamas envolvendo o Líbano levantou duras críticas de líderes no país.

Foto representativa: Unsplash/Nour Tayeh

O grupo terrorista Hamas anunciou a criação de um novo grupo no Líbano com o objetivo de libertar Jerusalém e a Mesquita de Al-Aqsa. O anúncio foi feito em 4 de dezembro e a iniciativa tem o apoio do Irã, conforme notícias do Israel Today.

Nos últimos dois meses, os terroristas do Hamas no Líbano realizaram  ataques com foguetes contra soldados e civis israelitas no norte de Israel. Agora eles querem inaugurar outra operação para aniquilar Israel.

O primeiro ataque mortal, em 7 de outubro, ficou conhecido como “Operação Inundação Al-Aqsa”. Agora o Hamas apela aos palestinos que vivem no Líbano para se juntarem na segunda operação “Vanguardas da Inundação Al-Aqsa”.

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O nome do grupo está associado à invasão bárbara por parte dos terroristas do Hamas às comunidades israelitas perto da fronteira com a Faixa de Gaza. O massacre que matou mais de 1.200 israelenses foi realizado com requintes de crueldade, incluindo estupros, decapitações e torturas.

Além das mortes, houve também o sequestro de mais de 240 pessoas, a maioria delas ainda estão nas mãos dos terroristas, motivo pelo qual a guerra continua intensa dentro da Faixa de Gaza.

‘Invasão semelhante à que ocorreu em Israel’

Ainda de acordo com o Israel Today, o Hamas está planejando uma invasão semelhante à que ocorreu em Israel, no dia 7 de outubro, mas desta vez a partir do Líbano.

O anúncio suscitou duras críticas de muitos libaneses, que temem que o grupo terrorista e seus líderes que estão em Teerã queiram “arrastar o Líbano para uma guerra destrutiva com Israel”.

Segundo o veículo, os libaneses estão de olho na forma como o Hamas está usando os próprios palestinos como escudos humanos para escalar nessa guerra: “Eles temem a mesma consequência no Líbano”.

‘O que o Hamas quer fazer é inaceitável’

“Esta declaração do Hamas é inaceitável, tanto na forma como no conteúdo. Isso prejudica a soberania libanesa e está novamente tentando prejudicar a relação entre os libaneses e os palestinos”, disse Samir Geagea, chefe do Partido das Forças Libanesas.

Geagea apontou que a decisão do Hamas de estabelecer o novo grupo terrorista no Líbano não poderia ter sido tomada sem a aprovação do representante libanês do Irã, o Hezbollah.

“Está bem estabelecido que o Hamas e outras organizações no Líbano estão sujeitos ao comando e à decisão do Hezbollah. É quase impossível para eles realizarem qualquer ação militar sem o conhecimento e a aprovação do partido. O Hamas não pode emitir tal declaração sem o consentimento do Hezbollah”, disse ainda.

“O Líbano não é uma arena de resistência contra Israel. Rejeitamos este anúncio. Meu conselho para você, Hamas, é que não se afunde nas areias movediças do Líbano, caso contrário a perda será grande”, disse também o deputado libanês Ashraf Rifi, antigo diretor-geral das Forças de Segurança Interna Libanesas.

O jornalista libanês Tony Bouloss  alertou  que a intenção do Hamas é estabelecer um novo grupo terrorista no Líbano que poderia mergulhar o país numa guerra civil e transformá-lo na “Terra do Hamas”.

“O Hezbollah quer transformar o Líbano num novo Afeganistão, atraindo todas as organizações terroristas do mundo para que o Líbano se torne uma pátria alternativa para grupos desonestos”, concluiu o jornalista.

Uma  pesquisa realizada no Líbano, entre os dias 13 e 17 de outubro, mostrou que 73% dos libaneses se opõem à entrada do Líbano na atual guerra Israel-Hamas.

Fonte: Guiame

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