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Subirá revela que 60% dos cristãos nunca fizeram 1 dia de jejum

O pastor explica que o jejum intensifica o relacionamento com Deus e traz benefícios tanto físicos quanto espirituais.

Luciano Subirá. (Captura de tela: YouTube/JesusCopy)

No podcast JesusCopy, o pastor Luciano Subirá falou sobre sua jornada de jejuns e compartilhou que o número de cristãos que jejuam, hoje em dia, é mínimo na Igreja. Ele enfatizou sobre a necessidade de falar sobre o tema.

Subirá começou a jejuar aos 15 anos, numa época em que tinha poucas informações: “Quando eu descobria que alguém fazia jejum, eu precisava fazer perguntas porque eu não sabia nada”.

Aos 18, ele revela que já fazia jejum de 3 a 7 dias, quase todos os meses: “Meu pai percebeu e veio conversar comigo e foi quando descobri que ele também jejuava”.

‘Disciplina espiritual mais difícil’

Conforme uma pesquisa realizada por Subirá, com 26 mil entrevistados, a maioria dos cristãos despreza a disciplina bíblica do jejum. Segundo ele, 60% das pessoas disseram nunca ter feito um único dia de jejum, enquanto que 86% nunca teve a experiência de jejuar de 3 a 7 dias.

“Precisamos fazer algo, precisamos mudar isso, começando pelo ensino sobre o jejum”, ele disse ao apontar para a necessidade de se criar uma cultura do jejum dentro das igrejas.

Durante sua pesquisa, Subirá perguntou qual a maior dificuldade das pessoas em jejuar: “Dei a elas 4 opções de resposta — dor de cabeça, irritação, falta de atenção ou foco e tontura ou fraqueza. Todas as alternativas foram selecionadas de forma equilibrada.

“Quanto menos frequente é o jejum, pior ele é”, disse ao explicar que as pessoas não possuem o hábito, então, nunca há uma limpeza necessária do corpo e, por esse motivo, essas dificuldades são mais intensas.

Dicas importantes para o jejum

Subirá relacionou maus hábitos e péssima alimentação à dificuldade que as pessoas sentem em jejuar. Segundo ele, antes é necessário passar por uma desintoxicação.

“O problema é que as pessoas vão à churrascaria um dia antes de começar o jejum e tornam o processo ainda mais difícil”, mencionou.

Tirar a carne vermelha ou o café, uma semana antes de iniciar um jejum prolongado, pode facilitar o processo: “O jejum nos leva a um lugar de disciplina, controle e domínio próprio. É preciso criar o hábito”.

Por que jejuar?

“O benefício não é só espiritual, existe a parte física que é muito prazerosa também”, disse Subirá ao reforçar que jejuar não é uma opção.

“Por que Jesus nos ensinaria a jejuar se não esperasse que jejuássemos? E saber que ele espera algo de nós em relação a isso, para mim tem o mesmo peso que um mandamento”, ele disse.

O pastor também mencionou as pessoas que não entendem o jejum: “O resultado do jejum não vem pelo entendimento, mas pela prática. Assim como a semente não brota pelo tanto que entendemos de germinação, mas ela brota porque plantamos. Quem não planta, nunca poderá ver sua semente brotar”.

“O jejum dá resultado para quem faz e não para quem sabe sobre o assunto. O jejum, na Bíblia, tem um propósito primário que é buscar a Deus. Depois disso, vêm os propósitos secundários — jejuar em situações de emergência e crise, arrependimento, consagração, luta contra o pecado e batalha espiritual. Mas todos estes vão convergir no propósito principal, que é buscar a Deus”, resumiu.

Ao concluir, o pastor disse que, assim como o paladar de quem faz jejum muda e percebe tudo mais doce, o mesmo ocorre com o entendimento da Palavra — fica mais perceptível, mais doce, mais palatável.

Fonte: Guiame

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