Na manhã dessa sexta-feira (01) de setembro, a Polícia Federal deflagrou a operação que mira o Ministro das Comunicações do governo Lula, Juscelino Filho. A ação corre sobretudo no Estado do Maranhão, reduto residencial e eleitoral do Ministro e de sua família.
Um dos principais alvos da Operação Benesse é Luanna Resende, prefeita eleita pela cidade de Vitorino Freire (MA) e irmã do Ministro das Comunicações Juscelino Filho, que já foi afastada do cargo executivo.
Segundo divulgado pela Polícia Federal (PF) em nota nesta sexta-feira, o objetivo da operação é exarticular uma organização criminosa, que tinha como propósito desviar verbas Federais da Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf).
Além dos desvios mencionados, os envolvidos também são suspeitos de fraude em licitação, corrupção e lavagem de dinheiro.
A Polícia Federal também investiga desvios de emendas parlamentares, que em tese foram destinadas a pavimentação de vias de um município maranhense. A imprensa publicou em janeiro que o Ministro Juscelino Filho, direcionou R$ 5 milhões de emendas do relator para asfaltar uma estrada de terra que passa em frente a fazenda de sua família, que por sinal, fica na cidade de Vitorino Freire no Maranhão.
Luanna Resende, Prefeita e irmã do Ministro das Comunicações do governo Lula, não é o único alvo da Operação Benesse da Polícia Federal, foram ao todo, 12 mandatos de busca e apreensão expedidos pelo Supremo Tribunal Federal (STF), que aponta pelo menos que um dos investigados obtém foro privilegiado. Os Agentes Federais cumprem mandatos de busca e apreensão em três cidades do Maranhão: São Luís (Capital), Vitorino Freire e Bacabal.
Medidas cautelares também estão sendo cumpridas, especificamente como, o afastamentos das funções públicas, suspensão das licitações de contratos com órgãos públicos, bem como ordens de indisponibilidade de bens.
PF Investiga o Ministro das Comunicações de Lula sobre desvio de verbas federais teve início em 2021
Indícios de crimes fizeram a Polícia Federal a abrir um inquérito para apurar desvios de verbas da Codevasf, que se iniciaram em janeiro de 2021. Com a investigação em curso, foram feitas mais duas fases da operação Odoacro em 2022. Já nesta terceira fase, os agentes vão fechando o cerco alcançando o centro público dessa organização criminosa.
Em nota, a Polícia Federal explica o significado do nome da terceira faze da operação .
” Pelo fato de os elementos indicarem que o líder do centro público da organização criminosa ora investigada utiliza emendas parlamentares para incrementar o seu patrimônio, denominou-se essa fase investigada de (Benesse), que significa vantagem ou lucro que não deriva de trabalho ou esforço.
Edição: Will Bragança
http://masterwnews.com