49 casos de febre maculosa, sendo 6 mortes, já foram confirmados no Brasil neste ano.
A febre maculosa é uma doença infecciosa causada por uma bactéria do gênero Rickettsia e transmitida pela picada do carrapato. No Brasil, os principais vetores são os carrapatos do gênero Amblyomma, tais como A. sculptum (= A. cajennense) conhecido como carrapato estrela, A. aureolatum e A. ovale. Para haver transmissão da doença, o carrapato infectado precisa ficar pelo menos quatro horas fixado na pele das pessoas.
Os principais sintomas da Febre Maculosa são: Febre, Dor de cabeça intensa, Náuseas e vômitos, Diarreia e dor abdominal, Dor muscular constante, Inchaço e vermelhidão nas palmas das mãos e sola dos pés, Gangrena nos dedos e orelhas e Paralisia dos membros que inicia nas pernas e vai subindo até os pulmões causando paragem respiratória.
A febre maculosa brasileira tem cura desde que o tratamento com antibióticos (tetraciclina e clorafenicol) seja introduzido nos primeiros dois ou três dias. Em geral, a partir de sete dias sem tratamento, as lesões causadas pela doença são irreversíveis e dificilmente se consegue evitar o óbito.
Não existe vacina contra a febre maculosa brasileira, porque sua proteção é parcial, além de a doença ser muito pouco frequente e ter tratamento rápido, fácil e barato.
Para minimizar o risco de contato com carrapatos ao visitar áreas silvestres com presença de animais, é recomendável usar roupas adequadas, incluindo calçados fechados, meias, calças compridas e camisas de manga longa. Optar por roupas claras pode facilitar a visualização de carrapatos.
O especialista recomenda que, ao identificar a presença do carrapato na pele, o indivíduo deve fazer a remoção com cautela. O carrapato deve ser retirado preferencialmente com uma pinça, evitando que ele seja esmagado sobre a pele.
Capa Imagem de Erik Karits por Pixabay