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Pastor que chamou fiéis que não dizimam de “sanguessugas” é condenado pela justiça

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O pastor Gilson Campos, que presidia a Igreja Assembleia de Deus de Taguatinga (ADTAG), foi afastado definitivamente da presidência da denominação. O líder religioso ficou conhecido após a repercussão de um vídeo em que chama de sanguessugas os membros da igreja que não estavam dizimando.

A Juíza de Direito, Lívia Lourenço Gonçalves, julgou procedentes os pedidos formulados na inicial e declarou nula a eleição, nomeação e posse do pastor Gilson Ferreira Campos como presidente da Igreja Assembleia de Deus de Taguatinga. A decisão foi tomada no dia 30 de março e a juíza determinou o imediato afastamento de Gilson Campos do cargo de presidente da ADTAG.

Além disso, a juíza determinou a recondução de dirigentes anteriores que assumirão interinamente a diretoria provisória das entidades.

O presidente será o pastor Alberone de Almeida e os vice-presidentes serão o pastor Antonio Camboim de Souza, Helio Pereira de Novais e Luiz Alves dos Santos.

O primeiro-secretário será o pastor Antônio Neves da Silva, o segundo-secretário será o pastor Carlos Roberto Trindade e o terceiro-secretário será o pastor José Airton da Silva. Os dois tesoureiros serão, respectivamente, o pastor Viano Angela Princima e Raimundo José Leal Neto.

A decisão da juíza Lívia Lourenço Gonçalves determina que os dirigentes reconduzidos devem convocar uma nova Assembleia Geral para a eleição de um novo presidente da ADTAG no prazo de 90 dias a partir da publicação da sentença.

A decisão da juíza coloca um ponto final em um episódio que causou polêmica na comunidade religiosa e que gerou críticas por parte de muitos membros da igreja. Com a recondução dos antigos dirigentes, a expectativa agora é pela realização de uma eleição justa e transparente para a escolha do novo presidente da ADTAG.

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