O terror voltou a atacar as escolas paulistas. O Brasil acordou ontem sob o impacto da notícia de que um estudante de 13 anos golpeou a facadas quatro professores e um colega na EE Thomazia Montoro, Zona Oeste da Capital, causando a morte de uma das vítimas. Imediatamente, o governo do Estado anunciou série de medidas para prevenir a violência no ambiente de ensino. A sociedade, todavia, precisa acompanhar com atenção para que a iniciativa não desidrate assim que a mídia arrefecer a cobertura do lamentável episódio, como historicamente acontece. A administração Tarcísio de Freitas (Republicanos), que acaba de iniciar seu trabalho, pode fazer a diferença e mudar a história.
A primeira iniciativa é o investimento no programa Conviva (Programa de Melhoria da Convivência e Proteção Escolar), que existe desde 2019, e será intensificado de forma que 5.000 profissionais fiquem dedicados à aplicação das políticas de prevenção à violência nas unidades da rede. A Secretaria da Educação também vai retomar o programa Psicólogos na Educação, que oferece suporte psicológico para orientar as equipes escolares e estudantes. Na esfera da Segurança Pública, o secretário Guilherme Derrite informou que os comandantes de área de todo o Estado irão se reunir com diretores escolares para discutir e ampliar estratégias e programas de combate a agressores ativos.